Esse modelo pressupõe alta segurança psicológica e uma equipe muito madura. Já vivi isso, mas é raro, exige um mercado de dinheiro barato e salarios altos (pre-22). Eu teria isso como objetivo (utopia?). Mas com o mercado atual, acho que a realidade vai se impor.
No caso dessa equipe super madura, eu acho que preferiria nem ter o gerente.
fala leo! que prazer ter vc por aqui. valeu pelo seu comentário.
a imagem de uma "equipe super madura" com alta segurança psicológica soa, de fato, como algo raro e talvez distante.
ao mesmo tempo, questiono a ideia dessas características como pré-condição para essas mudanças.
seria como acreditar que é preciso estar em forma e forte para começar a ir à academia.
tendo a pensar que "maturidade" e "segurança psicológica" possam ser consequência da mudança de abordagem e experimentos.
na maioria das vezes, é o ato de praticar, mesmo que de forma mais simples e fáceis no início, que potencializa construir músculos -- de confiança e maturidade para trazer para nosso exemplo.
por isso, vejo o "catálogo" não como uma utopia a ser alcançada, mas como o oposto: um conjunto de ferramentas pragmáticas para começar a jardinagem, mesmo que o solo não seja perfeito. são pequenos experimentos de baixo custo, quase como "hackings" relacionais, para ver o que funciona no contexto real de cada um.
a meu ver, a utopia talvez seja a crença de que o modelo padrão de 1:1, com suas dinâmicas de poder e centralização implícitas, consiga gerar segurança e maturidade.
por ser um ritual tão formal e carregado de expectativas, ele exige um ambiente quase perfeito para funcionar bem, enquanto os experimentos do texto buscam justamente criar pequenas faíscas de segurança, sem a necessidade de uma revolução cultural.
e acho seu ponto final importante: num time com essa dinâmica que descrevemos, talvez a figura do "gerente" como a conhecemos se torne mesmo desnecessária, ou pelo menos, se transforme em algo bem diferente.
Esse modelo pressupõe alta segurança psicológica e uma equipe muito madura. Já vivi isso, mas é raro, exige um mercado de dinheiro barato e salarios altos (pre-22). Eu teria isso como objetivo (utopia?). Mas com o mercado atual, acho que a realidade vai se impor.
No caso dessa equipe super madura, eu acho que preferiria nem ter o gerente.
fala leo! que prazer ter vc por aqui. valeu pelo seu comentário.
a imagem de uma "equipe super madura" com alta segurança psicológica soa, de fato, como algo raro e talvez distante.
ao mesmo tempo, questiono a ideia dessas características como pré-condição para essas mudanças.
seria como acreditar que é preciso estar em forma e forte para começar a ir à academia.
tendo a pensar que "maturidade" e "segurança psicológica" possam ser consequência da mudança de abordagem e experimentos.
na maioria das vezes, é o ato de praticar, mesmo que de forma mais simples e fáceis no início, que potencializa construir músculos -- de confiança e maturidade para trazer para nosso exemplo.
por isso, vejo o "catálogo" não como uma utopia a ser alcançada, mas como o oposto: um conjunto de ferramentas pragmáticas para começar a jardinagem, mesmo que o solo não seja perfeito. são pequenos experimentos de baixo custo, quase como "hackings" relacionais, para ver o que funciona no contexto real de cada um.
a meu ver, a utopia talvez seja a crença de que o modelo padrão de 1:1, com suas dinâmicas de poder e centralização implícitas, consiga gerar segurança e maturidade.
por ser um ritual tão formal e carregado de expectativas, ele exige um ambiente quase perfeito para funcionar bem, enquanto os experimentos do texto buscam justamente criar pequenas faíscas de segurança, sem a necessidade de uma revolução cultural.
e acho seu ponto final importante: num time com essa dinâmica que descrevemos, talvez a figura do "gerente" como a conhecemos se torne mesmo desnecessária, ou pelo menos, se transforme em algo bem diferente.